Os contratos futuros de níquel operam em baixa na London Metal Exchange (LME) em razão da grande oferta, que contrabalança a notícia de greve em uma mina da BHP Billiton. O alumínio também apresenta queda em razão de excesso de oferta.
Pouco antes das 8h (de Brasília), o níquel para três meses caía 0,4% na LME, para US$ 12.350 por tonelada, depois de ter atingido US$ 12.320 por tonelada mais cedo, o valor mais baixo em sete dias e apenas US$ 11 acima da mínima dos últimos seis anos.
Uma greve na mina Cerro Matoso da BHP Billiton, na Colômbia, está marcada para começar nesta terça-feira, após o fracasso das negociações com os trabalhadores. Inicialmente a notícia impulsionou os preços do níquel, mas ela não foi suficiente para sustentar o contrato em alta.
Com relação ao alumínio, dados da alfândega da China mostraram que o país exportou 1,2 milhão de toneladas do metal no primeiro trimestre deste ano, um aumento anual de 44%. "A China ainda tem papel importante em garantir que o mercado global de alumínio permaneça superabastecido", comentaram analistas do Commerzbank.
Na LME, o alumínio para três meses caía 0,3%, para US$ 1.761,50 por tonelada. O cobre recuava 1,3%, para US$ 5.915 por tonelada, depois de atingir a mínima em quase quatro semanas no começo da sessão, de US$ 5.905 por tonelada. O zinco tinha queda de 1,1%, para US$ 2.184 por tonelada; o chumbo perdia 1,2%, para US$ 1.966 por tonelada; e o estanho declinava 0,2%, para US$ 16.075 por tonelada, após chegar à mínima em quase cinco anos de US$ 15.865 por tonelada mais cedo.
Fonte: Dow Jones Newswires.