Os contratos futuros de cobre operam sem direção única, depois da publicação de dados sobre o setor industrial da China, o principal consumidor do metal básico. Apesar de terem melhorado em maio, os indicadores ainda apontam fraqueza na segunda maior economia do mundo.
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor industrial da China subiu para 50,2 em maio, de 50,1 em abril, mas ficou abaixo da previsão de 50,3. O PMI industrial do país medido pelo HSBC, por sua vez, aumentou para 49,2 em maio, de 48,9 em abril, mas permaneceu abaixo de 50 – o que indica contração da atividade – pelo terceiro mês seguido.
Para alguns analistas, os dados sugerem que o governo chinês pode adotar mais medidas de estímulo para a economia, o que seria positivo para os metais básicos. “Graças aos numerosos estímulos anunciados – e alguns já implementados – pelo governo e o banco central recentemente, a economia chinesa deverá ganhar força novamente nos próximos meses”, comentaram analistas do Commerzbank.
No entanto, alguns agentes do mercado continuam prevendo uma queda nos preços dos metais adiante. “Por enquanto, sentimos que os mercados estão bem abastecidos, então não seria uma surpresa ver os preços operarem de lado, com inclinação negativa”, afirmou William Adams, diretor de pesquisa da Fastmarkets.
Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,02%, para US$ 6.016 por tonelada, pouco antes das 8h (de Brasília). Na Comex, o cobre para julho caía 0,29%, para US$ 2,7200 por libra-peso, às 8h18.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio caía 0,2%, para US$ 1.736 por tonelada; o zinco recuava 1,5%, para US$ 2.154,50 por tonelada; o níquel perdia 0,6%, para US$ 12.550 por tonelada; o chumbo declinava 1,1%, para US$ 1.928,50 por tonelada; e o estanho tinha queda de 0,6%, para US$ 15.505 por tonelada.
Fonte: Yahoo Notícias