Os futuros de alumínio operam em alta na London Metal Exchange (LME), recuperando-se das fortes perdas da sessão anterior. Outros metais básicos, com destaque para o cobre e o níquel, também avançam diante da tendência de queda do dólar.
Nos negócios da manhã na Europa, o alumínio para três meses subia 0,6% na LME, a US$ 1.787,50 por tonelada, após chegar a ser cotado a US$ 1.795,00 por tonelada, o maior nível em dois dias. Segundo alguns participantes do mercado, no entanto, o plano do governo chinês de eliminar impostos de exportação sobre alguns produtos a partir de 1º de maio, numa tentativa de estimular as vendas externas, continuarão tendo impacto no mercado de alumínio.
“Não é uma boa notícia para produtores de alumínio do Ocidente, uma vez que os esforços que eles fizeram nos últimos sete anos para reduzir a oferta e equilibrar o mercado estão sendo gradualmente desfeitos pelo aumento nas exportações chinesas”, comentou a Investec. O dólar fraco, por sua vez, favorece os metais ao atrair demanda de investidores que usam outras moedas.
”Acreditamos que a fraqueza do dólar pode sustentar os preços dos metais, especialmente do cobre e do níquel”, disse William Adams, chefe de pesquisa da Fastmarkets. Entre outros metais negociados na LME, o cobre para três meses avançava 1,3%, a US$ 6.015,00 por tonelada, enquanto o zinco tinha alta marginal de 0,05%, a US$ 2.223,50 por tonelada, o níquel ganhava 1,8%, a US$ 12.930,00 por tonelada, o chumbo avançava 0,9%, a US$ 2.047,50 por tonelada, e o estanho subia 0,5%, a US$ 15.550,00 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para maio registrava alta de 1,35%, a US$ 2,7305 por libra-peso, às 8h33 (de Brasília).
Fonte: Dow Jones Newswires.