Empresa australiana investirá R$ 30 milhões na produção de ouro em Goiás



A empresa australiana Orinoco Gold oficializou hoje um investimento de R$ 30 milhões com a construção de uma indústria na cidade de Faina, Região Noroeste do Estado, que pretende produzir 20 mil onças (640 quilos) de ouro por ano. Diretores do grupo assinaram um protocolo de intenções, com o governo de Goiás, representado pelo governador Marconi Perillo, que prevê a geração de 140 empregos diretos e indiretos e entrada em operação planta já em dezembro deste ano. A solenidade foi na sala de reunião do 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Este é o primeiro investimento da empresa fora da Austrália. Desde 2012, as jazidas de Faina estão em análise pela Orinoco. Nestes últimos três anos, durante a pesquisa e preparação de lavra, foram investidos R$ 20 milhões. O diretor técnico do grupo, Klaus Petersen, disse que estes estudos detectaram a existência de novos alvos de minério na região. “Estão em pesquisa novos depósitos de ouro, cobre e prata, a cerca de 1,5 quilômetro de distância da mina. Podemos anunciar novos investimentos em breve”, afirmou.

O governador Marconi Perillo destacou a importância da realização de novas prospecções de minérios para a economia do Estado. “Com certeza este será um projeto sustentável e duradouro. O mais importante é que além da possibilidade de termos uma mina com boa prospecção, também existem outros projetos a serem examinados. Isso me deixou animado. Como o minério é finito, se temos outras alternativas e outros exames sendo feitos, significa que temos algumas décadas de minérios para serem produzidos e empregos para serem gerados”, afirmou.

Marconi ainda frisou a importância da empresa investir no desenvolvimento social, para amenizar os impactos urbanos do início do processamento do minério. “Um investimento como este atrairá muita gente para a cidade de Faina. As prefeituras estão cada vez mais pobres e os Estados, com menos recursos. Faço esse apelo, aqui, que a empresa desenvolva projetos na área social, para colaborar com a prefeitura. Temos problemas na área de saúde, habitação, infraestrutura, na área urbana”, pontuou.

Ele analisou ainda a importância do projeto para o cenário econômico do País e disse que o Estado está pronto para apoiar a empresa em novos investimentos. “Da parte do governo do Estado, estamos aqui para garantir o apoio que vocês precisam para investir mais, mesmo sabendo das limitações de crédito e dificuldades que passam o Brasil e o mundo. Este projeto não vai ser importante apenas para Faina e para a Região da Rodovia do Boi, mas para o Estado e o Brasil”, analisou.

Capacidade

A capacidade de extração da jazida será de 40 mil toneladas de minérios por ano, para serem processados pela nova indústria. A jazida, localizada a 30 quilômetros da futura instalação industrial, já foi explorada pela mineradora Sertão, entre 2004 e 2007. A expectativa é de que a maior parte da produção seja exportada. Goiás é hoje o terceiro maior produtor de ouro do País, segundo dados do Instituto Mauro Borges (IMB), só perdendo para Minas Gerais e Bahia, respectivamente. As minas goianas respondem por quase 20% da produção nacional. Em 2012, o Estado produziu 11,238 toneladas e o País 66,8 toneladas.

O governador Marconi frisou junto aos representantes da empresa que o Estado pretende aumentar sua competitividade e que, para isso, o governo de Goiás está aberto ao capital privado, tanto nacional quanto internacional. “Não temos preconceito contra investimentos de capital estrangeiro e nunca tivemos. Aliás, eu e o (ex-deputado e atual secretário de Meio Ambiente e Cidades) Vilmar Rocha fomos um dos responsáveis pela aprovação da mudança constitucional que quebrou o preconceito contra o capital estrangeiro no País, dentro das reformas realizadas pelo presidente Fernando Henrique. Havia preconceito e vedação. Nós ajudamos, em 1995 e 1996, a quebrar essa resistência. Em Goiás estes projetos são bem-vindos.”

A possibilidade de abertura de um museu da mineração da cidade de Faina ainda foi comentada pelo governador. “Gostaria de estimulá-los dentro desta perspectiva da sustentabilidade local que a é a questão do museu da mineração. Acho que seria bom se vocês desenvolvesse esse projeto. Aquela região representa um dos principais destinos turísticos do País, que é o Rio Araguaia. Se temos um museu da mineração ali, falando da história de Goiás, seria um forte atrativo, já que muita gente passa por ali”, comentou.

Fonte: DM
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Varlei DisiutaVarlei Disiuta é graduado em Administração de Empresas, com Especialização em Marketing (pós-graduação). Atua na região Sul do Brasil e representa diferentes empresas mundiais, principalmente nos segmentos metalomecânico e plástico.

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