Na primeira semana de abril, entre os dias 1º e 5, foi registrado superávit comercial de US$ 271 milhões. Já na segunda semana, entre 6 e 12 de abril, houve déficit de US$ 139 milhões.
No ano, a balança comercial brasileira acumula um déficit de US$ 5,425 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 47,828 bilhões e importações de U$S 53,253 bilhões.
A média diária das exportações em abril foi de US$ 721,9 milhões, o que significou uma queda de 26,8% em comparação com a média diária de US$ 986,2 milhões de abril de 2014.
A baixa ocorreu, de acordo com o MDIC, devido a quedas de produtos básicos (-29,5%, de US$ 530,4 milhões para US$ 374,0 milhões, por conta, principalmente, de soja em grão, minério de ferro, farelo de soja, carne suína, de frango e bovina, e café em grão), semimanufaturados (-27,5%, de US$ 107,2 milhões para US$ 77,8 milhões, pelas quedas de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles, ferro-ligas, celulose, e semimanufaturados de ferro/aço) e manufaturados (-22,8%, de US$ 323,5 milhões para US$ 249,8 milhões, por conta de açúcar refinado, automóveis e autopeças, motores e geradores, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, bombas e compressores, e máquinas para terraplenagem).
Em relação a março, as exportação apresentaram queda de 6,5% na comparação pela média diária, por conta da retração nas vendas de produtos semimanufaturados (-30,5%, de US$ 111,9 milhões para US$ 77,8 milhões) e manufaturados (-15,9%, de US$ 296,9 milhões para US$ 249,8 milhões). Houve aumento nas exportações de produtos básicos nesta comparação (+9,3%, de US$ 342,0 milhões para US$ 374,0 milhões).
Nas importações, a média diária até a 2ª semana de março, de US$ 703,0 milhões, ficou 26,8% abaixo da média de abril/2014 (US$ 960,9 milhões). Caíram os gastos com as compras de combustíveis e lubrificantes (-51,9%), adubos e fertilizantes (-48,9%), químicos orgânicos/inorgânicos (-27,9%), instrumentos de ótica/precisão (-22,5%) e plásticos e obras (-21,5%). Em relação a março, houve queda de 6,4%, pela redução em químicos orgânicos/inorgânicos (-26,6%), combustíveis e lubrificantes (-17,2%) e adubos e fertilizantes (-15,4%).
Fonte: Estadão