Vale fecha ano com recorde na produção de minério

A Vale teve um bom desempenho operacional no quatro trimestre do ano passado e terminou 2014 com recorde de produção de minério de ferro. O mercado considerou "sólidos" os resultados neste segmento de negócios. Os volumes ofertados superaram as previsões da própria companhia. Mas, na área de metais básicos, apesar de a produção de cobre e de níquel ter melhorado a performance, analistas de bancos consideraram os números abaixo das expectativas.

Um dado positivo foi a redução nos estoques de minério de ferro, que caíram 4,8 milhões de toneladas no quarto trimestre como resultado de recordes nos embarques do produto no período. A corretora Itaú BBA destacou, em relatório, a produção de 83 milhões de toneladas da matéria-prima pela Vale no período, com alta de 2,1% sobre igual trimestre de 2013. Para a corretora, a redução nos estoques, sobre o trimestre anterior, indica um forte embarque do produto no quarto trimestre.
O Itaú BBA previu que a Vale embarcou 83 milhões de toneladas de minério de ferro entre outubro e dezembro. Há, porém, estimativas inferiores indicando que os embarques no período somaram 79,5 milhões de toneladas. O volume de vendas será conhecido na divulgação do balanço financeiro do quarto trimestre de 2014, dia 26 de fevereiro.

Em 2014, a Vale produziu 319,2 milhões de toneladas de minério de ferro, alta de 6,5% em relação a 2013. Se forem somadas as compras de terceiros, o volume total ofertado ficou em 331,6 milhões de toneladas, acima da previsão de 327 milhões de toneladas anunciada pela empresa, no fim de ano, em encontro com investidores, em Nova York. Para 2015, a estimativa da Vale é entregar 340 milhões de toneladas de minério de ferro, com alta de 4%. A previsão de crescimento da companhia é referendada por estimativas de mercado. Há, entre os bancos e corretoras, quem trabalhe com uma estimativa de que a Vale possa aumentar a oferta própria de minério de ferro em 20 milhões de toneladas este ano.

Um analista disse que o importante, neste momento, é o fato de a Vale estar fazendo o "dever de casa". Durante algum tempo, disse o analista, a Vale teve dificuldades de aumentar volumes de produção. "Mas agora, pelo lado da oferta, ela [a empresa] está entregando", afirmou. Contribui para essa expectativa o fato de a Vale ter conseguido licenças ambientais para expandir a produção em Carajás, no Pará. Em 2014, a produção em Carajás registrou recorde, totalizando 119,7 milhões de toneladas, 14,8 milhões de toneladas acima de 2013. A tendência é que esse número continue subindo na região.

O BTG Pactual afirmou, em relatório, porém, que um aumento anual entre 5% e 7% na produção de minério de ferro não é suficiente para compensar receitas menores resultantes do colapso nos preços do minério de ferro. E a expectativa, segundo o banco, é que 2015 não mostre uma reversão importante nessa tendência de depressão nos preços. Nas pelotas, a Vale produziu 43 milhões de toneladas, 10,2% acima de 2013.

O BTG Pactual afirmou ainda que a produção dos metais básicos desapontou. A produção de níquel no quarto trimestre, de 73,6 mil toneladas cresceu 2,1% frente ao terceiro trimestre, e ficou 2% abaixo da previsão do banco. No ano, a produção de níquel somou 275 mil toneladas, alta de 5,7% sobre 2013. Segundo os analistas, o resultado no níquel ocorreu, principalmente, devido a problemas operacionais em Sudbury, o que causou queda de 33% na produção no local em comparação ao terceiro trimestre do ano passado.

No cobre, o resultado também surpreendeu negativamente e atingiu produção de 105,5 mil toneladas no quarto trimestre, estável frente ao terceiro trimestre e 4% abaixo da previsão do banco. "Continuamos a acreditar que há potencial para essa unidade gerar de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em Ebitda, entretanto as condições de mercado parecem desafiadoras para a Vale perseguir sua opção estratégica para esse negócio." Em outro relatório, o Morgan Stanley disse que, apesar dos dados sólidos, a produção de níquel e cobre ficou abaixo do esperado.

Conta de luz sobe 24,1% no DF a partir de segunda

Reajuste extraordinário ocorre por desequilíbrio nas contas das distribuidoras.
Também houve aumento nas bandeiras tarifárias; vermelha subiu 83,33%.


A conta de luz no Distrito Federal fica 24,1% mais cara a partir da próxima segunda-feira (2). A revisão extraordinária da tarifa foi aprovada nesta sexta-feira (27) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor é superior à média do aumento em todo o país, que foi de 23,4%.

A agência também modificou os valores das bandeiras tarifárias, que mudam de acordo com o custo de produção da energia elétrica no país. Os novos valores também vale a partir de segunda e são os mesmos propostos no início de fevereiro, quando o assunto foi levado a audiência pública.

Em caso de bandeira vermelha, que vigora atualmente em todo país e sinaliza que está muito caro gerar energia, passa a ser cobrada nas contas de luz uma taxa extra de R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de energia usados. O aumento é de 83,33% em relação aos R$ 3 cobrados entre janeiro e fevereiro.

Para bandeira amarela, que sinaliza que a produção de energia está um pouco mais cara, a taxa extra aplicada passa de R$ 1,50 para R$ 2,50 (+ 66,66%). Não houve alteração em relação à bandeira verde, que sinaliza que não há custo adicional para produção de eletricidade e portanto não é aplicada a taxa extra.

Os recursos arrecadados via bandeiras vão cobrir o custo extra pelo uso mais intenso no país de termelétricas (usinas movidas a combustíveis como óleo e gás e que geram energia mais cara), além da compra, pelas distribuidoras, de energia no mercado à vista, onde o preço também é mais alto.

Assim como no caso da revisão extraordinária, as distribuidoras deveriam pagar essa fatura no primeiro momento para depois repassar aos consumidores no reajuste anual. Como elas alegam não ter recursos para isso, as bandeiras permitem a arrecadação imediata.

Governo e Aneel apontam que essa troca (arrecadação imediata via bandeiras ao invés de aguardar o reajuste) é vantajosa para os consumidores, que seriam obrigados a pagar juros às distribuidoras caso elas bancassem os gastos extras nesse primeiro momento.

Aumento extra
As revisões extraordinárias aprovadas nesta sexta são um aumento extra nas contas de luz, aplicado quando há risco de desequilíbrio nas contas das distribuidoras. Os consumidores podem esperar por nova alta em suas tarifas ao longo de 2015, pois a Aneel ainda vai autorizar o reajuste ordinário, aquele que já ocorre uma vez por ano.

Das 63 distribuidoras, 6 já passaram, em fevereiro, pelo reajuste ordinário. A Ampla, que atende cidades do interior do Rio de Janeiro, vai ter os reajustes ordinário e extraordinário aprovados juntos ainda no mês de março, por isso não consta da lista divulgada pela Aneel nesta sexta.

A revisão aprovada nesta sexta vai permitir que as distribuidoras arrecadem, de imediato, recursos para cobrir custos com a compra de energia de Itaipu, novos contratos de suprimento de eletricidade firmados em leilões recentes, além de ações do governo financiadas pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Pela regra, as distribuidoras deveriam bancar essas contas para, depois, serem ressarcidas no reajuste anual, mas elas alegam não ter recursos. Ou seja, essas despesas bilionárias já seriam repassadas aos consumidores mas, com a revisão extraordinária, isso ocorre antes.

Mais cedo nesta sexta, a Aneel aprovou a previsão de orçamento da CDE para 2015. E determinou que os consumidores paguem, via contas de luz, R$ 22,06 bilhões para o fundo.
O dinheiro vai financiar, entre outras ações, o programa Luz para Todos, o subsídio à tarifa de famílias de baixa renda, combustível para usinas termelétricas do Norte do país e o pagamento de indenizações a empresas.

Consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste vão pagar 80% desse valor. Aos consumidores do Norte e Nordeste, será repassado 20% do total. A arrecadação dos R$ 22,06 bilhões será feita ao longo de 2015.

Equilíbrio
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou que o reajuste extra vem corrigir “eventos que perturbam o equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras”, entre os quais o repasse da CDE “é o principal item.”

“Com essas decisões que estão sendo tomadas, completamos o ciclo para alcançar a sustentabilidade do setor elétrico por meio da tarifa”, disse Rufino.

A medida faz parte dos esforços do governo para equilibrar as contas públicas e reverter o processo de perda de credibilidade. No caso do setor elétrico, isso significa suspender ajuda financeira às distribuidoras, por meio de recursos do Tesouro, e promover o chamado “realismo tarifário”, ou seja, repassar às tarifas todos os custos do setor.

Aumento
Para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a alta vai ser de 28,7%, na média. O reajuste é 4,5 vezes maior que o aplicado para aqueles que vivem em estados do Norte e Nordeste, que será de 5,5%, na média.

Essa diferença ocorre porque os consumidores das três primeiras regiões terão mais custos para cobrir com essa revisão extraordinária. Um exemplo é a energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu, que atende a todo o país e foi reajustada em quase 50% em 2015, mas que é repassada apenas às contas de luz de moradores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Ao todo, a Aneel autorizou o reajuste das tarifas de 58 das 63 distribuidoras de energia do país. Os cerca de 1,2 milhão de consumidores da AES Sul, que atende em 118 cidades do Rio Grande do Sul, terão o maior reajuste, de 39,5%.

Entre as maiores distribuidoras, os mais altos serão da Copel (36,4%), que atende a clientes no Paraná, da Eletropaulo (31,9%), que atua em São Paulo, e da Cemig (28,8%), que atende a consumidores de Minas Gerais.

Veja a lista das distribuidoras e o respectivo aumento:

AES Sul – 39,5%
Bragantina – 38,5%
Uhenpal – 36,8%
Copel – 36,4%
RGE – 35,5%
CNEE – 35,2%
Cocel – 34,6%
Muxfeldt – 34,3%
Demei – 33,7%
Caiua – 32,4%
Forcel – 32,2%
Eletropaulo – 31,9%
CFLO – 31,9%
Hidropan – 31,8%
CPFL Paulista – 31,8%
EDEVP – 29,4%
CPFL Piratininga – 29,2%
Cemig – 28,8%
Enersul – 27,9%
DME-PC – 27,6%
Celg – 27,5%
Eletrocar – 27,2%
Eflul – 27%
Energisa MG – 26,9%
Cemat – 26,8%
Escelsa – 26,3%
ENF – 26%
Bandeirante – 24,9%
Celesc – 24,8%
Elektro – 24,2%
CEB – 24,1%
Ienergia – 23,9%
CJE – 22,8%
Light – 22,5%
CEEE – 21,9%
CSPE – 21,3%
Chesp – 21,3%
Santa Maria – 21%
Eletroacre – 21%
Cooperaliança – 20,5%
Joaocesa – 19,8%
CPEE – 19,1%
Ceron – 16,9%
Mococa – 16,2%
Coelce – 10,3%
CPFL Santa Cruz – 9,2%
Energisa SE – 8%
Sulgipe – 7,5%
Energisa Borborema – 5,7%
Coelba – 5,4%
Ceal – 4,7%
Celtins – 4,5%
Energisa PB – 3,8%
Celpa – 3,6%
Cepisa – 3,2%
Cemar – 3%
Cosern – 2,8%
Celpe – 2,2%

Bandeiras tarifárias
A Aneel já havia tomado nesta sexta uma outra decisão que implica em aumento das contas de luz para os brasileiros ao aprovar o aumento na taxa extra das bandeiras tarifárias, cobrada nas contas de luz quando há aumento no custo de produção de energia no país. Os novos valores, agora oficiais, começam a valer na próxima segunda-feira (2) e são os mesmos propostos no início de fevereiro, quando o assunto foi levado a audiência pública.

Fonte: G1

Aneel aprova aumento no valor da taxa extra da bandeira tarifária

Taxa da bandeira vermelha passa de R$ 3 para R$ 5,50 por 100 kWh.
Novos valores passam a encarecer contas de luz a partir de segunda (2).



A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta sexta-feira (27) o aumento na taxa extra das bandeiras tarifárias, cobrada nas contas de luz quando há aumento no custo de produção de energia no país.

Os novos valores, agora oficiais, começam a valer na próxima segunda-feira (2) e são os mesmos propostos pela Aneel no início de fevereiro, quando o assunto foi levado a audiência pública.

Em caso de bandeira vermelha, que vigora atualmente em todo país e sinaliza que está muito caro gerar energia, passará a ser cobrada nas contas de luz uma taxa extra de R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de energia usados, aumento de 83,33% em relação aos R$ 3 cobrados entre janeiro e fevereiro.

Já no caso de bandeira amarela, que sinaliza que a produção de energia está um pouco mais cara, taxa extra aplicada passa de R$ 1,50 para R$ 2,50 (+ 66,66%). Não houve alteração em relação à bandeira verde, que sinaliza que não há custo adicional para produção de eletricidade e, portanto, não é aplicada a taxa extra.

Realismo
O sistema de bandeiras tarifárias começou a valer em janeiro de 2015 e serve como um sinal, nas contas de luz, indicando aos consumidores o custo de produção de energia no país. E, ao reajustar os valores, o objetivo, de acordo com a Aneel, é trazer realismo para o preço da eletricidade.

Os recursos adicionais que serão arrecadados com as bandeiras vão bancar o uso de termelétricas (usinas movidas a combustíveis como óleo e gás e que geram energia mais cara), além da compra, pelas distribuidoras, de energia no mercado à vista, onde o preço também é mais alto.

Normalmente, as distribuidoras pagariam essa fatura, em um primeiro momento, mas depois a repassariam aos seus clientes, por meio do reajuste das tarifas que ocorre uma vez por ano. Isso não está sendo feito agora porque essas empresas alegam não ter recursos suficientes em caixa.

A agência alega que essa troca (arrecadação imediata via bandeiras ao invés de aguardar o reajuste) é vantajosa para os consumidores, que seriam obrigados a pagar juros às distribuidoras caso elas bancassem os gastos extras nesse primeiro momento.

Arrecadação
No início de janeiro, quando foi divulgada a proposta de reajuste, a expectativa era que seriam arrecadados via bandeiras tarifárias R$ 7,2 bilhões a mais nas contas de luz em 2015.

Com os valores antigos (R$ 1,50 para a bandeira amarela e R$ 3 para a vermelha), a arrecadação total no ano era estimada em cerca de R$ 10,6 bilhões. Já com os aumentos (para R$ 2,50 e R$ 5,50, respectivamente), ela sobe para R$ R$ 17,885 bilhões.

Conforme o G1 antecipou em 30 de janeiro, com a mudança no sistema de bandeiras tarifárias o governo pretende arrecadar recursos para cobrir custos extras no setor elétrico em 2015 que, no ano passado, foram pagos por meio de empréstimos bancários.

Uma das vantagens é que, com as bandeiras, o governo evita os juros cobrados pelos bancos, que acabam repassados aos consumidores via aumento da tarifa de energia.

Fonte: G1

Itaipu celebra parceria com a FGV para a promoção de pesquisas

A Itaipu Binacional firmou uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para contribuir na promoção de pesquisas para desenvolvimento do setor energético, que poderão servir à própria binacional e a outras empresas do setor.

O instrumento com a FGV Energia – Centro de Estudos de Energia foi assinado nessa quinta-feira (26), pelos diretores-gerais de Itaipu, Jorge Samek (Brasil) e James Spalding (Paraguai), e pelos representantes da FGV, Sérgio Quintella (vice-presidente), Carlos Otavio Quintella, diretor-executivo da FGV Energia, e Luiz Roberto Bezerra, coordenador de relação institucional da FGV Energia. Nesta sexta-feira (27), o grupo da FGV fará uma visita técnica à usina.


O encontro ocorreu no intervalo da reunião da Diretoria de Itaipu, no Edifício da Produção da usina. A assinatura foi acompanhada por todos diretores brasileiros e paraguaios da binacional.

Pelo acordo, Itaipu passa a integrar a lista de mantenedores fundadores da FGV Energia, ao lado de Furnas. A vigência mínima do instrumento é de cinco anos.

“Sinto-me gratificado quando vejo a cooperação de Itaipu pela importância desta empresa para o cenário brasileiro”, disse Sérgio Quintella, que nos anos de 1970 presidiu a companhia responsável pelo projeto da usina de Itaipu, a International Engineering Company Inc. (Ieco).

Segundo o vice-presidente da FGV, os estudos que serão feitos a partir de agora, com esta parceria com a Itaipu, poderão contribuir ainda mais para o país encontrar uma nova matriz energética, segura e viável. “Itaipu tem uma história de engenharia bem-sucedida e terá participação importante nesse processo."

Na assinatura, Jorge Samek disse que a parceria poderá ser útil à integração energética, com a produção de conhecimento sobre o tema. “A FGV tem, agora, este departamento específico para o setor energético. Para nós é bastante importante contribuir para o desenvolvimento científico”, afirmou o DGB.

Via de mão dupla
O acordo celebrado nesta quinta estabelece uma via de mão dupla: o mantenedor contribui para o desenvolvimento da pesquisa e, em contrapartida, tem de volta o resultado destes estudos para subsidiá-lo, por exemplo, em seus processos decisórios.

O instrumento firmado garante à Itaipu acesso aos estudos, publicações, previsões e análises do mercado de energia e seus indicativos produzidos pela instituição, com sede no Rio de Janeiro.

A binacional terá direito a uma vaga no Conselho de Mantenedores da FGV Energia, para o qual poderá recomendar temas para estudos e pesquisas. A participação de Itaipu em eventos como palestras e congressos promovidos pela instituição estará assegurada, assim como a vinculação da marca aos materiais produzidos pela FGV Energia.

O centro
Criada em 2013, a FGV Energia – Centro de Estudos de Energia tem como propósito ampliar o conhecimento sobre questões energéticas de forma interdisciplinar nos campos da administração pública e empresarial, economia, matemática aplicada, direito e ciências sociais.

Os estudos são desenvolvidos por equipes altamente aplicadas, compostas por doutores, mestres e especialistas.

Os trabalhos abordam, além do setor elétrico (do qual Itaipu faz parte), as áreas de petróleo, gás natural, sustentabilidade, biocombustível e fontes alternativas.

O centro está capacitado para desenvolver ferramentas de apoio à decisão para investimentos no mercado de energia, manter base de dados e produzir material científico sobre o setor, entre outras funções.

Em maio de 2014, foi lançado o primeiro Caderno FGV Energia, com análises e estudos dedicado aos leilões de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil. A publicação, permanente, já abordou temas como “energia e sustentabilidade” no qual aborda os desafios para a expansão da oferta, o uso múltiplo das águas, entre outros.

Fonte: itaipu.gov.br

Espanhola Gamesa vence dois contratos de turbinas eólicas no Brasil


A espanhola Gamesa informou nesta quarta-feira que sua subsidiária brasileira Gamesa Eólica Brasil venceu dois contratos para fornecer turbinas eólicas no país, com capacidade total de 150 megawatts.

Um contrato, de 108 MW de capacidade, é para a Serveng Energias Renováveis, e o outro, de 42 MW, é para a Chesf.

Fonte: Thomson Reuters

» Saiba mais (em inglês)

Economia de energia em um click


Minas Gerais - Você já pensou em comparar seu consumo de energia elétrica com o de seus amigos das redes sociais? Ou saber como a substituição de certo aparelho poderia influenciar na sua conta de luz? Ou ainda qual seria o consumo diário de energia dos eletrodomésticos da sua casa? Em tempos onde economizar virou a palavra de ordem, uma empresa do Sul de Minas criou o Oráculuz, um aplicativo gratuito que detalha o perfil do gasto de energia elétrica do consumidor residencial e estimula a troca de experiências entre usuários para um consumo mais consciente.

Aplicativos web para simulação de consumo de energia elétrica podem ser facilmente encontrados nos sites das distribuidoras de energia elétrica. A diferença do Oráculuz, desenvolvido pela empresa TR Soluções, de Itajubá, é a possibilidade que dá ao usuário de interagir com seus amigos e ao mesmo tempo estimar despesas futuras e ter conhecimento sobre a previsão das tarifas reais de energia, além de saber da economia gerada na substituição de equipamentos.

“As pessoas compram novos eletrodomésticos, mas não sabem identificar como esses aparelhos influenciam sua conta mensal de luz. Atualmente, não existe no Brasil uma ferramenta que o consumidor possa avaliar o impacto financeiro que a substituição de um eletrodoméstico pode ocasionar no seu bolso, nem tampouco comparar a sua eficiência relativa quanto ao seu consumo de energia em relação aos seus amigos”, explica Joana Marins, sócia e diretora da empresa.

Para ter acesso ao programa basta entrar no site www.oraculuz.com.br ou acessar a páginahttps://www.facebook.com/oraculuz?ref=ts&fref=ts. A partir daí, o usuário responde questões sobre seu perfil de consumo, os eletrodomésticos que possui na residência, qual região do país onde o imóvel está localizado. Assim, o sistema aponta qual a parcela de consumo de cada aparelho, compara o consumo com o de outras pessoas e até dá dicas para economizar energia com o uso correto dos aparelhos domésticos.

Além disso, o Oráculuz calcula o custo-benefício de se investir na implantação de um sistema de placas fotovoltaicas, na implantação de aquecimento solar para água, mede as emissões de carbono de acordo com o consumo de energia elétrica do usuário e estima a quantidade de árvores que ele poderá plantar para neutralizar essas emissões, e ainda dá informações sobre a Tarifa Branca, que entrará em vigor a partir de 2017, e irá estabelecer novas tarifas de acordo com o horário de consumo.

Hoje, o aplicativo já possui mais de mil usuários no Facebook. Neste ano, a empresa anunciou que já está em desenvolvimento a criação de uma versão do aplicativo para smartphones e uma nova funcionalidade para leitura de equipamentos de monitoramento de energia em tempo real.

Smart Grid
A empresa TR Soluções, criadora do Oráculuz, integra o projeto do Sebrae Minas, em Itajubá, “Smart Grid: Desenvolvimento de novas tecnologias para o setor de energia em Itajubá e Região”. O objetivo do projeto é apoiar o desenvolvimento e a competitividade dos pequenos negócios que produzem soluções o setor de energia, utilizando redes e dispositivos inteligentes, conhecidos como Smart Grid.

Além de participar de capacitações gerenciais e mercadológicas Rodadas de Negócios e missões técnicas, a TR Soluções foi atendida pelo Sebraetec, programa do Sebrae criado para incentivar as micro e pequenas empresas a investirem em inovação e tornarem-se mais competitivas. “Apoiamos empresas que estimulam novos negócios com o desenvolvimento de soluções inteligentes para o setor energético do país”, diz a analista do Sebrae Minas, Elaine Rezende.

Fonte: Imprensa Sebrae - MG

Eletrobras Eletrosul inaugura parque eólico Geribatu



O parque eólico Geribatu, pertencente à Eletrobras Eletrosul e ao FIP Rio Bravo Energia I, será inaugurado na sexta-feira (27), às 14h, em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul. O empreendimento possui 258 megawatts (MW) de capacidade instalada e produzirá energia suficiente para abastecer 1,5 milhão de habitantes. Juntamente com outros dois parques em implantação no extremo sul – Chuí e Hermenegildo –, forma o Complexo Eólico Campos Neutrais (583 MW) – o maior da América Latina. O início da operação de Geribatu representa um acréscimo de mais de 30% na capacidade de geração eólica do Rio Grande do Sul.

O sistema de transmissão que escoará a energia do parque eólico e integrará a zona sul do estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) também será oficialmente entregue. São aproximadamente 470 quilômetros de linhas de extra-alta tensão (525 kV), três novas subestações (Santa Vitória do Palmar, Marmeleiro e Povo Novo) e a ampliação da subestação Nova Santa Rita – obras realizadas em parceria entre a Eletrobras Eletrosul (51%) e a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT). Serão entregues, ainda, outros 290 quilômetros de linhas de alta tensão (230 kV) e a subestação Camaquã 3, que reforçam o sistema elétrico gaúcho.

Os investimentos no parque eólico e sistemas de transmissão associados – previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) – somam R$ 2,1 bilhões.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Eletrobras Eletrosul - Foto: Vanderlei Tacchio (Eletrobras Eletrosul)

Associadas Anglo American e Votorantim Metais estão entre as Empresas do Ano do Setor Mineral



Anglo American (categoria Minerais Ferrosos), CBMM (Outros Ferrosos), Votorantim Metais (Não-Ferrosos), AngloGold Ashanti (Metais Preciosos), Votorantim Cimentos (Não-Metálicos) e Cia. Riograndense de Mineração – CRM (Minerais Energéticos), foram as eleitas como Empresas do Ano do Setor Mineral pelo público leitor da revista Brasil Mineral. A escolha das empresas se deu por voto direto dos leitores cadastrados, via internet, os quais votaram a partir de uma lista de três empresas em cada categoria elaborada pelo Conselho Consultivo da revista. Os critérios levados em conta para escolha das candidatas (e das eleitas) foram: investimentos em novos projetos ou expansões; avanços tecnológicos; política ambiental; gestão de recursos humanos; e relações com as comunidades. Em função da escolha, a revista Brasil Mineral dedicará sua edição de abril para mostrar os planos e realizações dessas empresas.

Fonte: Brasil Mineral

Conheça o selo solar


Se você utiliza ou pretende adotar a energia solar fotovoltaica, informe-se sobre o Selo Solar. A certificação é concedida gratuitamente pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal) para empresas, instituições públicas e privadas e proprietários de edificações que consumirem um valor mínimo anual de eletricidade solar, que varia conforme a quantidade total de energia consumida, ou que tenham pelo menos 50% do seu consumo de eletricidade vindo de fonte solar.

Para solicitar a certificação, basta ler atentamente as regras e preencher o formulário online de solicitação disponível na página http://www.selosolar.com.br/regras/. As novas solicitações serão analisadas a partir do dia 5 de janeiro de 2015.

As edificações certificadas passam a integrar o portal do Selo, além de serem divulgadas pelo Instituto Ideal. A intenção é que edificações e seus proprietários recebam o reconhecimento por utilizarem essa energia limpa.

Desde o início da certificação, em 2012, foram distribuídos por todo o país 21 Selos Solares. O Selo é uma iniciativa do Instituto Ideal e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).

Fonte: america do sol

Projeto Megawatt Solar é a maior usina fotovoltaica integrada a um edifício



A maior usina solar integrada a um edifício público da América Latina foi inaugurada no dia 17 de junho de 2014, em Florianópolis-SC. O Projeto Megawatt Solar, desenvolvido pela Eletrobras Eletrosul, com o apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina e do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), tem a potência instalada de 1 megawatt-pico (MWp).

Com isso, a usina produz energia suficiente para o consumo de mais de 1,8 mil pessoas, ou o equivalente ao abastecimento de 540 residências. São 4,2 mil módulos solares que convertem a radiação solar em energia elétrica, instalados na cobertura do edifício-sede e nos estacionamentos, em uma área de 10 mil metros quadrados.

O Instituto Ideal contribuiu para a estratégia de comercialização da energia que será gerada no Megawatt Solar e ajudou no processo de viabilização da usina. Para o presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos, o projeto é um marco para a difusão da instalação de geradores fotovoltaicos integrados à arquitetura de edificações urbanas no Brasil. “A nossa ideia é mostrar a potencialidade e a viabilidade técnica e econômica da energia solar no meio urbano para toda a América Latina e o projeto da Eletrosul é o modelo que faltava para convencer governantes e investidores nessa tecnologia”, comenta Passos.

O Megawatt Solar foi financiado pelo banco de fomento alemão KfW, em um investimento total de R$ 9,5 milhões, além de receber apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. A energia gerada pelo Megawatt Solar será escoada para a rede elétrica local e comercializada a consumidores livres – como grandes empresas e shoppings – por meio de leilões.

Ideal tem certificação para quem adota eletricidade solar
Empresas, instituições públicas e privadas e proprietários de edificações que consumirem um valor mínimo anual de eletricidade solar (que varia conforme a quantidade total de energia consumida), ou que tenham pelo menos 50% de seu consumo elétrico vindo de fonte solar podem solicitar o Selo Solar. A certificação do Instituto Ideal, criada em 2012, é um reconhecimento para quem adota essa fonte renovável.

Fonte: america do sol

Bicicleta geradora de energia

Sistema simples, barato e fácil de fazer transforma energia mecânica em elétrica e muda a vida em propriedade rural de Minas Gerais


Há dois anos, quando José Lourenço Ribeiro comprou a Fazenda Antinha, em Capitólio, sul de Minas Gerais, a energia elétrica era uma realidade apenas na zona urbana. O tempo passou, os pés de eucalipto, as frutas e as hortaliças que começou a cultivar cresceram e nenhum sinal da eletricidade chegar à propriedade.

Ao fazer o cadastramento do sítio no programa do governo federal Luz para Todos, a técnica da Emater Patrícia Regina Domingos encontrou um objeto estranho na propriedade: uma antena. Como o produtor conseguia assistir à televisão sem ter energia elétrica? A resposta estava literalmente estacionada na varanda.

Dividido entre a produção e o trabalho de atendente em uma loja de materiais de construção no centro da cidade, e sem muita paciência para esperar o governo, Ribeiro inventou um meio barato e muito simples de prover energia elétrica à propriedade.

Ele observou que, se uma bateria consegue acender os faróis e as lanternas de um carro, por que não utilizá-la para fornecer energia a lâmpadas e até a um equipamento eletrônico? Com uma bicicleta, uma correia, um alternador de carro e uma bateria comum de 45 amperes e 12 volts, Ribeiro pedala trinta minutos para acender as luzes de casa e até para assistir aos telejornais e às novelas em uma pequena televisão. Até cerca elétrica o produtor instalou na propriedade.

A ideia lhe rendeu mais que energia elétrica. Impressionada com a invenção, Patrícia estimulou o produtor a participar do Prêmio Criatividade Rural, da Emater. Concorrendo com 116 projetos de todo o estado, a bicicleta chegou em quarto lugar com o nome "Pedalando e Iluminando".

Mais que fama, Ribeiro ganhou mesmo foi em economia. O projeto lhe custou 170 reais com a compra do alternador usado e da bateria, mas não há a conta de luz no final do mês. Basta pedalar para transformar esforço físico em energia. E isso não é problema, já que a atividade está lhe garantindo também um bom condicionamento físico.

MATERIAL
  • 1 bicicleta 
  • 1 alternador de automóvel 
  • 1 bateria de 12 volts e 45 amperes (quanto maior a amperagem, maior o armazenamento de energia) 
  • 1 pedaço de correia 
  • 1 pedaço de madeira de 40 centímetros de comprimento por 25 centímetros de largura 
  • 1 pedaço de madeira de 50 centímetros de comprimento por 10 centímetros de largura 
  • Fio elétrico flexível (a quantidade depende da distância entre o local onde será instalada a bicicleta e a caixa de força da propriedade) 
  • Porcas e parafusos
PASSO A PASSO



Fonte: Globo Rural
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Você sabe o que é smart grid?

Smart grid – a rede elétrica inteligente do futuro


No futuro, o fornecimento de energia confiável será importante para o desenvolvimento sustentável das megacidades. As tecnologias de smart grid serão uma parte importante desse desenvolvimento.


MOTIVADORES
No mercado de energia, fatores de longo prazo são a causa da atual otimização sistemática do sistema. A demanda de energia está crescendo em todo o planeta – um fato inquestionável. Foi previsto um crescimento anual de 2,2% – passando dos 20.300 terawatts-hora de hoje para 33.000 terawatts-hora em 2030. O segundo fator mais influente é a necessidade de substituir a infraestrutura de energia antiga e inflexível. Em terceiro lugar, há o grande desafio de colocar o sistema de energia global em uma base sustentável. Para lidar com todos esses fatores, é preciso estar focando em um vasto campo de modo a administrar a revolução no mercado de energia: a otimização sistemática do sistema de energia. Por trás dessa frase, há uma infraestrutura de rede inteligente – a Rede Inteligente (Smart Grid).

DESAFIOS
Para suprir a crescente demanda de energia, precisamos de uma infraestrutura de rede inteligente e flexível, geração inteligente e edifícios inteligentes. Nas redes tradicionais, a geração de energia segue a demanda. No futuro, porém, o consumo de energia virá depois da geração – e não o contrário. Os principais exemplos disso são os carros elétricos, que podem ser carregados à noite em função do uso de energia mais barata. Isso significa que estamos indo em direção a uma mudança de paradigma. Os fluxos de energia e comunicação unidirecionais serão substituídos por fluxos de energia bidirecionais.

VANTAGENS
Ao contrário da medição manual de energia, o novo sistema evita erros de medição e permite detectar mais rapidamente eventuais pontos de interrupção no fornecimento de energia. Com o monitoramento em tempo real, as operadoras de energia podem responder mais rápido a um problema na transmissão de energia, por exemplo. Outra vantagem do sistema é o controle de fraudes e redução no custo de manutenção da rede.

BENEFÍCIOS
Além das tão faladas vantagens ambientais, a tecnologia de Rede Inteligente gera benefícios evidentes para todos os envolvidos na cadeia de conversão de energia:
  • redução das emissões de dióxido de carbono relacionadas à geração de energia, devido à diminuição das perdas na transmissão e ao acesso de grandes usinas eólicas, hidrelétricas e solares à rede;
  • energia de maior qualidade nos vários níveis de tensão, aumentando a estabilidade do sistema;
  • menor consumo de energia e maior eficiência operacional das concessionárias de energia, por meio da participação ativa dos consumidores (edifícios comerciais, plantas industriais, residências, etc.) nas Redes Inteligentes;
  • integração da geração descentralizada à rede por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) inteligentes;
  • possibilidade de fluxo de energia bidirecional;
  • maior segurança do sistema;
  • melhor acompanhamento e monitoramento;
  • grau mais alto de segurança operacional;
  • redução dos custos de ciclo de vida dos ativos.



O que fazer para melhorar o sistema elétrico inteiro?

O ano de 2001 ficou marcado na memória do Brasil: em consequência de uma seca prolongada, as usinas hidrelétricas estavam produzindo muito menos que o suficiente de energia derivada das suas fontes renováveis de energia. Em todo o país o consumo de energia elétrica teve de ser reduzido em 20% dentro de um período muito curto. As soluções de smart grid são necessárias para evitar situações como essas no futuro. As smart grids são redes inteligentes de transmissão e distribuição de energia com base na comunicação interativa entre todas as partes da cadeia de conversão de energia. As smart grids conectam unidades descentralizadas de geração grandes e pequenas com os consumidores para formar uma estrutura ampla. Elas controlam a geração de energia e evitam sobrecarga da rede, já que durante todo o tempo apenas é gerada tanta energia quanto o necessário.


A smart grid: Comunicação inteligente entre todos os usuários da cadeia de conversão de energia
Um dos principais componentes das smart grids é o medidor inteligente. A medição inteligente ajuda a coordenar a geração de energia e o consumo de energia de modo mais eficiente, especialmente se a proporção de fontes de energia renovável continuar a crescer no futuro.

Várias empresas estão trabalhando, em centros de pesquisas de energia elétrica para desenvolver soluções de smart grid que ajudarão o país a atender às suas necessidades crescentes de energia de modo eficiente e confiável ao longo dos próximos anos. O Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS está utilizando a especialização tecnológica para implementar projetos.

Detecção precoce de flutuações perigosas na rede elétrica
Junto com a smart grid, a gestão eficiente da rede elétrica é um passo importante para que o fornecimento de energia seja confiável. É de suma importância a adoção de novos sistemas de gestão de energia pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Essa atualização facilitará a monitoração em uma plataforma de controle padronizada em quatro locais diferentes. Com essa solução, será possível fornecer monitoramento flexível e em tempo real, além de controlar a rede nacional brasileira de transmissão de eletricidade. Os sistemas serão instalados no Centro Nacional de Operação do Sistema (CNOS) em Brasília e em três centros operacionais regionais em Florianópolis, Recife e no Rio de Janeiro.

operador brasileiro de redes elétricas ONS / Monitoramento Smart Grid

Estabilização de redes elétricas
Os capacitores mecanicamente comutados (MSCs) são outro modo eficiente em termos de tempo e custos para estabilizar redes elétricas. Quando o MSC é ligado ou desligado, ele pode absorver ou liberar energia em um piscar de olhos. Os capacitores mecanicamente comutados podem, portanto, equilibrar rapidamente as flutuações antes que essas possam comprometer a estabilidade da rede de fornecimento de energia elétrica. Já temos MSCs em operação perto de Curitiba desde 2011.

Os MSCs também são um exemplo dos produtos chamados de SMART (de "simple", "maintenance-friendly", "affordable", "reliable", e "timely to market"), incluindo os capacitores de custo muito baixo produzidos localmente que estão sendo testados no Brasil. Esses capacitores são perfeitamente adequados às necessidades dos segmentos do mercado em um nível básico. Os MCSs são uma inovação brasileira que está entrando com sucesso no mercado global.

Projeto pioneiro de transporte de energia
Subestações transformadoras, que transformam a alta voltagem das redes de transporte na baixa voltagem da rede de distribuição, são componentes cruciais da rota que vai das usinas de geração de energia até os consumidores em áreas urbanas densamente povoadas e megacidades. A subestação transformadora Anhanguera é um projeto pioneiro de transporte de energia para todo o país e um componente importante do fornecimento de eletricidade para a megacidade de São Paulo – e a Siemens já vem fornecendo suas soluções inovadoras desde o princípio. A subestação não é apenas uma fonte confiável de energia para São Paulo, mas também fornece energia para cidades vizinhas e fornece eletricidade à rede nacional.

Fonte: Siemens

Os 5 centros de operação do ONS funcionam 24 horas por dia, 365 dias por ano

A missão do ONS é manter o Brasil "vivo"

Mapa do Sistema Elétrico Brasileiro (Regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste)
http://www.ons.org.b...SSE.01_r125.pdf

Mapa do Sistema Elétrico Brasileiro (Regiões Norte/Nordeste)
http://www.ons.org.b...NNE.01_r115.pdf


O ONS é o "maestro" que controla e coordena a geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), que corresponde a 96,6% da energia elétrica produzida no Brasil

Os 5 centros de operação do ONS funcionam 24 horas por dia, 365 dias por ano

O Operador Nacional do Sistema Elétrico é uma entidade privada criada em 26 de agosto de 1998, responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados brasileiros. O ONS é uma associação civil, cujos integrantes são as empresas de geração, transmissão, distribuição, importadores e exportadores de energia elétrica e consumidores livres, tendo o Ministério de Minas e Energia como membro participante com poder de veto em questões que conflitem com as diretrizes e políticas governamentais para o setor. Também tomam parte nessa associação os Conselhos de Consumidores.

Criado em 1998 por meio da lei 9.648, a entidade, sem fins lucrativos, atua sob a fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para coordenar e controlar as instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN).

O sistema interligado, com predominância de usinas hidrelétricas, é formado por empresas de diversas regiões do país.

O SIN responde por quase toda a capacidade de produção de eletricidade do Brasil – apenas 3,4% dos sistemas existentes estão fora dele, principalmente na região amazônica.

A extensão da infraestrutura do setor elétrico brasileiro, afirma o ONS, atende a 98% da população brasileira.

“As atividades desempenhadas produzem benefícios para todos os agentes setoriais. Também têm efeitos sobre os consumidores e, de forma mais geral, sobre a sociedade como um todo”, diz o ONS, em seu site.

Para os consumidores e sociedade, alguns dos benefícios citados são “redução dos riscos de falta de energia elétrica, aumento da eficiência do serviço de eletricidade e garantia de padrões adequados de qualidade e continuidade do suprimento”.

Estrutura
O operador tem escritórios espalhados pelo Brasil. O escritório central fica no Rio de Janeiro e também há representantes do ONS em Recife, Brasília e Florianópolis.

Os membros do órgão podem ser associados ou participantes. O primeiro grupo é integrado por agentes de geração (usinas), agentes de transmissão e agentes de distribuição de energia elétrica integrantes do SIN, entre outros. O segundo, pelo Ministério da Minas e Energia e pelos conselhos de consumidores e pequenos distribuidores (abaixo de 500 GWh/ano).

A diretoria do ONS é composta por cinco integrantes que ocupam os cargos durante quatro anos com direito a apenas um segundo mandato de mais quatro anos. Três dos diretores, entre eles o diretor geral, são indicados pelo Ministério da Minas e Energia, enquanto os outros dois são indicados pelas empresas associadas.

Entenda o que faz o ONS, operador do sistema de energia elétrica no país


Sala de Controle do CNOS (Brasília)




Centro Regional de Operação Sudeste (Rio de Janeiro)




Centro Regional de Operação Sul (Florianópolis)




Centro Regional de Operação Norte-Nordeste (Recife)

Cisco vai fornecer tecnologia de smart grid para AES Eletropaulo

Projeto de R$ 75 milhões beneficiará 250 mil pessoas com medidores inteligentes na cidade de Barueri, na Grande São Paulo.



A Cisco vai assumir parte do projeto de smart grid que a AES Eletropaulo está operacionalizando em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Orçado em R$ 75 milhões, o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento da concessionária recebe financiamento da FINEP e prevê a instalação de 62 mil medidores inteligentes, dos quais 2 mil em comunidades de baixa renda, impactando diretamente 250 mil pessoas.

A tecnologia Smart Grid permitirá uma nova forma de gestão da rede elétrica com a automatização das operações, e planejamento de capacidade das redes de energia da AESEletropaulo, a partir de seu Centro de Operações da Distribuição. Com isso, falhas ou interrupções na distribuição de energia podem ser identificadas e corrigidas com mais agilidade. “Antes que o cliente ligue para a central de atendimento, a distribuidora já terá identificado o problema e enviado um SMS informando a previsão de restabelecimento do fornecimento de energia”, explica Maria Tereza Vellano, Diretora da AES Eletropaulo.

O cliente, por sua vez, poderá acompanhar o seu consumo diariamente, por meio da página da concessionária na internet, e com isso administrar melhor seus gastos. Numa segunda fase, o Smart Grid permitirá o pré-pagamento da fatura elétrica (como acontece com os celulares), microgeração em larga escala de energia renovável e a aplicação de tarifa diferenciada de acordo com o horário de consumo.

O módulo de comunicação co-desenvolvido pela Cisco é um componente essencial desses medidores inteligentes. A solução integra as tecnologias de radiofrequência – que transmite as informações por meio de rede sem fio (RF MESH 6LowPAN) – e PLC (Power Line Communication) – protocolo que utiliza o próprio cabo elétrico para transmissão de dados.

Ao usar essas duas tecnologias simultaneamente, a arquitetura Cisco tem como objetivo proporcionar a medição do consumo em tempo real e a constante atualização dos dados no sistema central. Além disso, este é o primeiro projeto com padrão aberto de comunicação desenvolvido por uma empresa de energia e que já contempla interoperabilidade com múltiplos fabricantes de medidores.

Para Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil, esse projeto marca a maturidade da Cisco no setor de energia elétrica. “O desenvolvimento desta tecnologia inovadora em conjunto com a AES Eletropaulo e players da indústria local atesta nossa expertise em Smart Grid. Além disso, o projeto reforça nosso compromisso com a inovação no País e com o desenvolvimento de soluções com padrões abertos para atender as necessidades de nossos clientes”, afirma.

Smart Grid é uma das tecnologias-chave que estão sendo desenvolvidas no Centro de Inovação da Cisco, que foi inaugurado no Rio de Janeiro em agosto de 2013.

Barueri foi escolhida como cidade piloto, pois possui todas as características que refletem os grandes centros urbanos. Isso permitirá que no futuro o modelo de distribuição de energia utilizando o Smart Grid seja replicado em outras cidades.


Fonte: ipnews

Eletrobras assina contrato para implantar smart grid em distribuidoras

O consórcio, composto pela Siemens, Itron Soluções para Energia e Água e Telemont Engenharia de Telecomunicações, venceu licitação realizada no âmbito do Projeto Energia +, no valor de R$ 226 milhões.


As empresas de distribuição da Eletrobras assinaram contratos com o consórcio Energia Mais Smart com o objetivo de fornecer e implantar a tecnologia AMI (Infraestrutura de Medição Avançada) para leitura e monitoramento do consumo em unidades consumidoras de média e baixa tensão nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima.

O consórcio, composto pela Siemens, Itron Soluções para Energia e Água e Telemont Engenharia de Telecomunicações, venceu licitação realizada no âmbito do Projeto Energia +, no valor de R$ 226 milhões. O investimento foi lastreado por um empréstimo obtido pela Eletrobras junto ao Banco Mundial.

“A implantação da nova tecnologia tornará possível reduzir as perdas não-técnicas”, afirmou o diretor de Distribuição da Eletrobras, Marcos Aurelio Madureira da Silva. Segundo ele, as ações de monitoramento à distância serão realizadas por um Centro de Inteligência da Medição, instalado em Brasília, que ficará permanentemente interligado com seis centros de supervisão nos estados. Esses centros atuarão localmente para detectar irregularidades.

A M2M, fornecedora do consórcio, informa que irá integrar 130 mil pontos 2G e 3G, além de placas inteligentes, aos medidores de consumo de energia Siemens.

Com informações da Eletrobras

Veja a lista completa de distribuidoras

smart grid

Brasil importa gás da África para reativar termelétrica no RS

O Brasil está importando gás natural da África para garantir o funcionamento de uma usina térmica no Rio Grande do Sul tida como decisiva no reforço ao sistema elétrico nacional.

A termelétrica de Uruguaiana, na fronteira da Argentina, começou a operar na semana passada por um período emergencial de 60 dias e, segundo dados do Operador Nacional do Sistema, tem o terceiro custo mais elevado entre as abastecidas com gás natural no país.

Nos primeiros dias de operação, de acordo com dados do ONS, o custo do megawatt-hora em Uruguaiana foi de R$ 471,30. Em média, as térmicas a gás custaram R$ 241,17.

As 12 térmicas a carvão custaram em média R$ 170,96 no mesmo período.

O acionamento emergencial da unidade foi citado no início do mês como uma "manobra" pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para fortalecer o sistema nacional. Com o baixo nível dos reservatórios e a alta demanda de consumo do verão, o risco de desabastecimento preocupa o governo.

AVAL DA ARGENTINA
Afastada de grandes centros e sem ligação com o gasoduto Brasil-Bolívia, a unidade no Rio Grande do Sul depende do aval do governo argentino para ser ligada.

Para convencer o país vizinho a liberar gás natural à termelétrica, o Brasil teve que importar o insumo da Nigéria por meio de uma subsidiária da Petrobras, transportá-lo de navio até a Argentina e injetar o carregamento na rede de gasodutos argentinos.

A Sulgás, uma estatal do Rio Grande do Sul, faz a intermediação entre uma companhia argentina e a AES, empresa que opera a térmica de Uruguaiana.

A usina funcionava com gás natural encaminhado diretamente pela Argentina até 2009, quando o governo do país vizinho passou a limitar o envio do produto para o exterior por causa do desabastecimento do mercado interno. Desde então, foi ligada apenas por períodos de 60 dias em 2013 e em 2014.

Nas duas oportunidades, o Brasil fez operação parecida de transporte, mas com gás importado de Trinidad e Tobago, na América Central.

Se for ligada na capacidade total, a térmica consumirá 2,4 milhões de metros cúbicos de gás por dia, quantidade superior a tudo que o Rio Grande do Sul consome diariamente por meio do gasoduto Brasil-Bolívia.

CONSUMIDOR
As partes envolvidas não revelam os valores do processo. Os custos desse tipo de operação costumam ser repassados aos consumidores.

A AES Uruguaiana, por meio de sua assessoria, informou apenas que, por causa da queda no preço internacional dos combustíveis, a despesa com a geração na unidade neste ano será 40% inferior à do ano passado.

O Ministério de Minas e Energia disse que o custo da usina é "extremamente competitivo em comparação com as térmicas que estão sendo despachadas atualmente". Também afirmou que a operação "fortalece" a segurança energética do país.

Procurada, a Petrobras não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Fonte: Folhapress

Brasil liga nova linha de transmissão para trocar energia com o Uruguai

Usina Termelétrica Presidente Médici, Candiota / RS

Em meio à crise do setor elétrico e à necessidade de o País importar energia de países vizinhos para abastecer o consumo nacional, o Brasil acaba de abrir mais uma rota para comprar geração de países vizinhos. O Ibama liberou a operação de uma nova rede, que interliga Brasil e Uruguai. A malha parta de uma subestação no município de Candiota (RS) e segue até a divisa com o Uruguai.

Em janeiro, o Brasil utilizou linhas que chegam à Argentina para importar energia e garantir o abastecimento do País, que tem registrado recordes históricos de consumo neste ano. O Brasil já conta com interligações com o Paraguai, Argentina e com o próprio Uruguai. A nova rede de transmissão amplia a capacidade de intercâmbio entre os dois países.

Fonte: Yahoo! economia

MME negocia importação de energia do Uruguai


UTE Uruguaiana

Montante negociado pode ficar entre 250 MW e 500 MW, segundo presidente da Eletrobras

O governo negocia com o Uruguai um acordo que vai permitir a compra de energia do país vizinho para reforçar o atendimento do Sistema Interligado Nacional. A importação ainda é uma possibilidade, de acordo com o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, mas pode abrir a oportunidade para a injeção no sistema de 250 MW a 500 MW de todas as fontes disponíveis.

Carvalho Neto informou que uma parte dessa energia pode entrar imediatamente, mas isso ainda depende da conclusão da interligação entre os dois países. Um antigo acordo de intercâmbio com a Argentina permitiu ao Brasil importar recentemente energia daquele país, para enfrentar o crescimento do consumo resultante do aumento recorde das temperaturas no Sudeste no início do ano. E desde o último dia 12, o sistema foi reforçado pela produção de energia da UTE Uruguaiana, na fronteira do Rio Grande do Sul, que tem como combustivel gás natural.


Fonte: CanalEnergia

Uruguai está emergindo como o líder mundial em energia eólica 2015



Parque eólico en Sierra de los Caracoles
De acordo com um relatório da ONG internacional Global Por Natureza (WWF), Costa Rica, Uruguai, Brasil, Chile e México, são líderes regionais em esforços para mudar o paradigma e optar por energia renovável no lugar de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão.

Neste contexto, Uruguai terá na base de seu fornecimento, energia eólica em torno de 30%, percentual de aproveitamento superior ao que conseguem obter a Dinamarca (28%), Espanha (21%) ou Alemanha (12%). Existem 20 usinas eólicas, que operam atualmente no Uruguai e cerca de 12 em construção.

Essa expansão do setor, que começou em 2008, forneceu aproximadamente US$ 1 bilhão para a economia nacional.

As turbinas de vento custam cerca de US$ 3 milhões cada e são responsáveis por 75% do investimento de cada parque, do Uruguai, que geralmente têm 25 aerogeradores e uma capacidade instalada de 50 MW.

"Para este país agropecuário, essa energia é compatível com o desenvolvimento agrícola e praticamente não gera impacto ambiental", disse o engenheiro mecânico José Cataldo, diretor do Instituto de mecânica dos fluidos e engenharia ambiental da faculdade de engenharia da Universidade da República.

Fonte: i-ambiente
Tradução: Emerson F. Tormann

Usina nuclear Angra 1 é desligada após falha em sistema de resfriamento


Segundo a Eletronuclear, a falha não apresentou nenhum risco aos trabalhadores e à população

Uma falha no resfriamento da Usina Nuclear Angra 1 provocou seu desligamento na madrugada desta quarta-feira (19), de acordo com a Eletronuclear, que administra a usina do sul fluminense.

Por meio de nota, a administração da empresa informou que, à 0h22 de hoje, ocorreu um problema em um dos condensadores que resfriam o vapor utilizado para mover o gerador elétrico da usina.

Conforme a Eletronuclear, o desligamento foi realizado para preservar a integridade de outros equipamentos da usina. As equipes de manutenção e engenharia estão no local para tentar resolver o problema.

Ainda não há previsão para o religamento da usina ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Segundo a Eletronuclear, como o condensador não está localizado na área nuclear, a falha não apresentou nenhum risco aos trabalhadores e à população.

A Usina Angra 1 é uma das duas que compõem o Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, único complexo nuclear do país. Uma terceira usina, chamada de Angra 3, está sendo construída no local.

Desligamento de Angra 1 não compromete abastecimento de energia, diz ministro

Abastecimento não será comprometido
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o desligamento da usina Angra 1 não vai afetar o abastecimento de energia no país. Segundo ele, a energia que está deixando de ser gerada pela usina está sendo suprida pela Termelétrica de Uruguaiana, que entrou em operação na semana passada.

Segundo Braga, ainda não há previsão de quando Angra 1 entrará em operação novamente. "Não há nenhum comprometimento de segurança, mas ela teve que ser desligada, e estamos no aguardo. Esperamos até amanhã (20) receber o prazo que ela levará para poder entrar novamente em carga", disse.

Fonte: Agência Brasil

A Anatel e a política do foda-se!


Anatel foi criada pela Lei 9.472, de 16 de julho de 1997 – mais conhecida como Lei Geral de Telecomunicações (LGT), sendo a primeira agência reguladora a ser instalada no Brasil, em 5 de novembro daquele mesmo ano.

A criação da Anatel fez parte do processo de reformulação das telecomunicações brasileiras iniciado com a promulgação da Emenda Constitucional 8/1995, que eliminou a exclusividade na exploração dos serviços públicos a empresas sob controle acionário estatal, permitindo a privatização e introduzindo o regime de competição. O Estado passava da função de provedor para a de regulador dos serviços.

Regulamentar, outorgar e fiscalizar. Assim podem ser resumidas as principais atribuições da Anatel, desenvolvidas para cumprir a missão de “promover o desenvolvimento das telecomunicações do País de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infraestrutura de telecomunicações, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos, em todo o território nacional”.

Por ser uma agência reguladora, é uma entidade de Estado que auxilia a administração pública descentralizada. É fiscalizada pela sociedade e por órgãos de controle como Tribunal de Contas da União (TCU), entre outros.

A Agência é uma autarquia administrativamente independente, financeiramente autônoma, não subordinada hierarquicamente a nenhum órgão de governo. Última instância administrativa, as decisões da Anatel só podem ser contestadas judicialmente. As normas elaboradas pela Agência são antes submetidas a consulta pública, seus atos são acompanhados por exposição formal de motivos que os justifiquem.

Tudo que até o momento foi dito é o mais profundo bla-bla-bla pertencente ao mundo do "dever ser"... Tudo "escrito no papel", mas sem efetividade prática alguma, pois veremos:

Em anos recentes a Anatel vem acumulando inúmeras críticas da sociedade devido a suas ações claramente voltadas para defesa dos interesses do oligopólio das telecomunicações no Brasil, formado por um pequeno número de empresas privadas.

Apenas a título de exemplo da inefetividade desta agência reguladora, as TVs por assinatura estão completamente livres, sem qualquer fiscalização hábil, controle minimamente eficiente em suas prestações para “sambar na cara da sociedade” com práticas sórdidas de desrespeito com os consumidores. São as recordistas em reclamação e se mantêm com toda liberdade para perpetrar ilegalidades em desrespeito à Dignidade Humana.

Os abusos são incontáveis. Relativamente bem tratados para efetuar a assinatura quando não acometidas por suas desorganizações já de suas essências, os consumidores só conseguem acesso novamente com as empresas contratadas se tentarem aumento do pacote, um novo ponto, algo que encareça de alguma forma a assinatura. Para cancelamentos não há atendentes nos serviços das centrais de atendimento, aos “desocupados consumidores” que fiquem uma, duas horas no aguardo da queda da chamada. Para falar com alguém do outro lado da linha você precisa “mentir”, dizendo que quer um aumento de pacote, neste momento você é atendido.

Se pensavam que a manobra para conseguir atendimento resolvera seus problemas, ledo engano! A atendente ou desligará em sua cara ou lhe mandará falar com o setor de cancelamento onde não há atendentes, após pegar todos os seus dados durante uns dez minutos. A mesma sorte que se tem quando se pretende o cancelamento, tem-se quando se pretende reparação técnica, transferência de endereço ou qualquer outro serviço que não agregue valor econômico a sua assinatura.

Nos serviços que se fazem necessária à presença de um técnico, quando quem sabe um dia você lograr êxito de marcar uma visita, após muito pelejar, sua “guerra” estará muito longe de terminar. Neste momento marcarão a visita para a semana seguinte, quando você, consumidor, terá que deixar alguém em sua residência ou das 8 ao 12 ou das 12 as 18 horas, quando infelizmente o técnico não aparecerá. Neste momento, você trabalhador, que pediu ao seu chefe a metade de um dia para resolver este problema particular, apenas perdeu metade de um dia de trabalho. Ao ligar para operadora, no mesmo dia da visita não realizada, haverá uma mensagem que a sua visita agora será na semana seguinte, sem lhe comunicar, remarcaram um novo dia.

E aí? Mais meio dia de trabalho pedido, o que poderá custar-lhe o emprego? Vamos arriscar então um novo pedido para o patrão, não irão faltar novamente, afinal, já me deixaram 6 hora à disposição e não apareceram... Pois bem, péssima escolha que pode haver custado o seu emprego! Novamente você não logrou êxito em receber a ilustre visita de um técnico, que é um terceirizado.

E o que resta? O martírio do cancelamento, que via internet não funciona e via call center não existe.

Quanto aos terceirizados é outra peculiaridade notável. As pessoas despreparadas, verdadeiros analfabetos funcionais que contratam para os serviços de call Center, quando você, consumidor, liga para reclamar que os técnicos não apareceram pela primeira, segunda, terceira vez, simplesmente lhe respondem que nada podem fazer, que não possuem controle sobre os técnicos (serviço terceirizado), que o máximo que se pode fazer é marcar nova visita, tudo isso a partir de uma voz quase que indecifrável que imita um robô sempre pronto para ter a ligação interrompida a partir de uma sugestiva queda na linha, quando um novo contato terá que percorrer novamente o mesmo caminho sem fim.

Em verdade, os desrespeitos aos consumidores são incontáveis, tudo com a complacência da inoperante Anatel, que parece aproveitar-se desta malha infindável de serviços não prestados ou mal prestados para dizer-nos ser esta a regra do sistema de serviços públicos no país.

O CADE, como autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, e portanto ao Estado, que definitivamente como parte do sistema não poderia representar com eficácia suas funções, não interferiu impedindo a fusão da Claro/NET/EMBRATEL (operadoras sabidamente incompetentes) controladas pela América Móvil. A Anatel por óbvio aprovou, como também um substrato deste apodrecido sistema que representa. Agora, além de possuírem nas mãos o indefeso consumidor, que não tem a quem recorrer, senão à assoberbada Justiça, possuem praticamente um monopólio, não há basicamente concorrência, o que faz depreciar ainda mais o indigno serviço prestado ao consumidor.

E o que resta aos consumidores? Procurar seus direito na justiça. Esta é uma das valas onde se assoberba a Justiça deste país quando se configurariam ações absolutamente desnecessárias se as operadoras, a Anatel e o Estado cumprissem com mínimo grau de eficiência os seus papeis além da miserabilidade que prestam.

Lamentável e sem futuro é o país onde nada funciona de forma razoável e a esperança está sempre no que deveria ser excepcional ao sistema, sua ultima ratio, a Justiça, que pelo assoberbamento entre outras motivações, passa a ser extremamente morosa e ineficiente na sua prestação jurisdicional, que de tão tardia, muitas vezes se faz absolutamente inefetiva e ineficaz.

Dizem que o exemplo vem de cima, mas e quando lá de cima não há um bom exemplo? Temos o caos que vemos hoje ser construído no pais, que um dia já foi o “país do futuro”, mas que hoje é motivo de pilhéria internacional. Um país com um custo de vida maior que os Estados Unidos da América e com uma qualidade de vida aproximada a de alguns países africanos, apenas melhor maquiado. Em verdade, vivemos um sucateamento da Anatel, na forma do título do presente artigo, mas que em verdade reflete o sucateamento que está disseminado em todas as agências reguladoras que navegam lado a lado na mais profunda ineficácia, que em verdade refletem o inóspito sucateamento do Estado, sucateamento moral e em termos de competências. Há, em verdade, um sucateamento institucionalizado de todo sistema que anda em completo descompasso de qualquer interesse público imediato ou mediato. No Brasil institucionalizou-se a política do foda-se. Não gostou? FODA-SE! Procure os seus direitos...

Comezinho em um Estado Democrático de Direito, com um sistema constitucional posto, que o sucateamento institucional do Estado gere a banalização da Justiça como meio de solução de conflitos.

Fonte: GGN

Microgeração de eletricidade ainda é restrita no país


De acordo com a ANEEL, passados mais de dois anos da regulamentação da microgeração de energia, menos de 300 casas em todo o país ligaram seus painéis solares à rede elétrica. Na microgeração eólica, o número de residências não chega a 20. O resultado insatisfatório é causado pelo preço caro dos projetos de microgeração, mas também pela burocracia das distribuidoras de energia, que ainda lutam para melhorar os processos.

Fabricantes de equipamentos reclamam da falta de informação aos consumidores e da ausência de um financiamento específico

BRASÍLIA - Em tempos de crise no setor elétrico e ameaças de falta de abastecimento, a microgeração de energia poderia ser um alento para milhares de consumidores do País. A possibilidade de abastecer o consumo doméstico com o uso de painéis solares ou microtorres eólicas e, além disso, repassar sobras dessa energia para a linha da distribuidora, teve suas regras definidas em abril de 2012. Até hoje porém, essa alternativa ainda é tratada como tema para excêntricos.

Os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam que, passados mais de dois anos da regulamentação da microgeração, apenas 290 casas em todo o País tiveram seus painéis solares oficialmente plugados na rede de energia. Quanto à microgeração eólica, o número de residências registrado na agência não chega a 20.

O resultado pífio está ligado, basicamente, a dois problemas: preço caro e burocracia. Os fabricantes de equipamentos de microgeração reclamam ainda da falta de informação dos consumidores sobre os benefícios da tecnologia e da ausência de financiamento específico para estimular o interesse nos projetos.

Hoje a instalação de um projeto solar desenhado para atender a uma família de cinco pessoas, por exemplo, não sai por menos de R$ 15 mil. Se a opção for pela geração eólica, a conta sobe em pelo menos 40%. A instalação desses projetos, que poderia ser feita em poucos dias, tem levado em média seis meses, por causa de desentendimentos com as distribuidoras de energia.

"Quem instala um projeto de microgeração fica feliz com o resultado. É algo que gera satisfação pessoal, além da economia na conta de luz. Mas realmente ainda enfrentamos algumas dificuldades", diz Hans Rauschmayer, diretor da Solarize, empresa especializada em consultoria para projetos de microgeração.

Com sede no Rio de Janeiro, Rauschmayer experimentou a tecnologia na própria veia. Em um ano conectado à rede da Light, conseguiu reduzir sua conta de luz em mais da metade do valor, com economia de R$ 1.266. "Em dez anos, o projeto paga o investimento", diz o especialista. Os ganhos ecológicos também são representativos: mais de 1,5 tonelada de gás carbônico deixou de ser lançada na atmosfera.

Chegar a esse resultado, no entanto, às vezes não é tão simples. Quatro meses atrás, o administrador aposentado Aresio Teixeira Peixoto conclui a instalação de um projeto solar para sua casa, em Brasília. Gastou R$ 25 mil. Com uma conta de luz mensal de cerca de R$ 350, Peixoto espera que seu custo caia para R$ 60 por mês.

O problema é que seu sistema de geração ainda não foi reconhecido pela CEB, distribuidora de energia de Brasília. "Hoje já consigo gerar a maior parte da energia consumida pela casa, mas a CEB não reconhece isso e continua a fazer a cobrança integral da conta. Já reclamei várias vezes. Na última vez ouvi que o setor tributário da distribuidora não consegue reconhecer a minha geração", diz Peixoto.

Erro. Procurada pela reportagem, a CEB informou que "reconhece que houve erro de procedimento na leitura da unidade consumidora" e que "as faturas de setembro, outubro e novembro serão revistas e as diferenças compensadas nas faturas posteriores".

Não se trata de uma queixa isolada. Uma das principais reclamações de usuários do sistema e até mesmo dos fabricantes e instaladores de equipamentos é a indiferença com que as concessionárias têm tratado o assunto. "Algumas distribuidoras demonstram uma atitude mais aberta e amigável à geração distribuída, enquanto outras ainda enfrentam dificuldades para adaptar seus procedimentos e o atendimento ao cliente, seja antes ou após a instalação", conclui um estudo feito pelo Instituto Ideal, especializado em energias alternativas.

Pelas regras da Aneel, as distribuidoras tinham até dezembro de 2012 para adaptarem seus sistemas e a rede elétrica à microgeração. "Esse prazo foi claramente desrespeitado. Projetos que poderiam ser concluídos em dois meses levam, em média, seis meses", diz Hans Rauschmayer, da Solarize.

Com forte incidência de sol e vento, o Brasil é um dos países mais privilegiados para expansão da microgeração. Estudos feitos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam que poderiam ser gerados 287 terawatts-hora por ano no País, somente no ambiente residencial. Isso significa 2,3 vezes o consumo residencial de energia verificado hoje.

fonte: Jornal GGN

Leia mais: Energia solar tem levado vantagem em relação à eólica

Energia solar tem levado vantagem em relação à eólica

Microtorres de captação da energia produzida pelos ventos necessitam de locais adequados e seu custo é mais alto

Na corrida da microgeração, a energia solar tem levado vantagem em relação às pequenas torres eólicas. Dois fatores jogam contra a captação da energia gerada a partir dos ventos, quando comparada àquela retirada dos painéis fotovoltaicos.

O primeiro é de ordem física: as torres necessitam de locais que tenham boa presença de vento - em termos de velocidade e de regularidade. O segundo diz respeito ao preço. Em média, um projeto eólico previsto para gerar a mesma quantidade de energia de uma estrutura solar é até 40% mais caro. Esse valor deve-se não apenas ao uso de equipamentos mais caros, mas também à complexidade de engenharia desses projetos.

Apesar de a energia solar ser mais democrática que a eólica, Estados do Nordeste e o Rio Grande do Sul são privilegiados para esse tipo de projeto. A adoção de microtorres eólicas também tem se espalhado em operações específicas de empresas.

Um exemplo são as antenas repetidoras de sinais de internet e telefonia, normalmente instaladas em regiões remotas e sem acesso à rede elétrica, mas com muita incidência de vento, por estarem no pico de montanhas. Para enviar seus sinais de frequência, essas antenas precisam de energia.

A geração eólica doméstica pode até ter dificuldades de se plugar nas redes das distribuidoras, mas seu uso independente, apoiado em baterias, pode ser uma alternativa viável. "Hoje temos cerca de 700 clientes espalhados no País, praticamente todos eles ainda desplugados da rede pública de energia", comenta Pereira.

Os números da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) são a prova de que os projetos eólicos em rede ainda estão em fase de gestação. Até agora, apenas 17 projetos de microeólicas plugadas em distribuidoras foram cadastrados pela agência. "Temos o monopólio de um mercado que ainda não existe, mas um dia ele vai existir", diz Luiz Cezar Pereira.

Os prédios devem ser o próximo mercado da energia baseada em vento. Novos projetos baseados em torres verticais devem chegar ao mercado no início do próximo ano.

"Estamos muito atrasados. Hoje há 806 mil pequenas turbinas de vento instaladas no mundo - 570 mil na China. Isso só acontece em função de políticas de Estado. Lá o assunto é tratado como política pública", diz Mauro Passos, presidente do Instituto Ideal, especializado em estudos de fontes renováveis de energia.


O Estado de S.Paulo

Marco Civil: debate é prorrogado para 31 de março


Objetivo da medida é assegurar maior número de contribuições antes do decreto presidencial

Com o intuito de assegurar o maior número de contribuições para a regulamentação do Marco Civil da Internet, a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça prorrogou o prazo do debate público para 31 de março.

A plataforma propõe debate sobre pontos do Marco Civil que foram tratados de forma genérica ou que dependem de regulamentação.

“A prorrogação da consulta permitirá que a participação da sociedade traga elementos fundamentais para que o decreto presidencial seja eficaz" afirma o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Gabriel Sampaio.

São eles as exceções da neutralidade de rede (princípio que garante que dados que circulam na rede sejam tratados sem distinção por conteúdo, origem, destino ou serviço), a guarda de registros de conexão (de responsabilidade das operadoras) e registros de aplicações (coletados por sites, serviços, redes sociais e aplicativos móveis), privacidade na rede e outros temas passíveis de regulamentação.
Em 2009, o Marco Civil da Internet foi elaborado a partir de uma plataforma semelhante, e recebeu mais de 2 mil sugestões.

Fonte: Ministério da Justiça

Engenheiro nigeriano converte um fusca em um carro movido a energia solar/eólica


Enquanto Segun Oyeyiola era um estudante na Universidade de Obagemi Awolowo, ele converteu seu VW Fusca à gasolina em uma máquina livre decombustíveis fósseis instalando um painel solar na parte superior e uma turbina de vento sob o capô.

A idéia é que isto se torne "O carro do futuro na Nigéria".

No início, a bateria levou 4-5 horas para carregar, o que não era ideal. Os maiores desafios, de acordo com Oyeyiola, era encontrar os melhores materiais para usar,e as pessoas dizendo a ele que estava desperdiçando seu tempo.

Aqui está uma animação de um carro movido a solar/vento, mostrando como as baterias são carregadas através das várias turbinas.


Incentivos para solar devem sair até julho

Agência Nacional de Energia Elétrica espera que medidas de estímulo para o setor sejam anunciadas no 1º semestre

Com a falta de chuva que colocou os reservatórios das usinas hidrelétricas em estado crítico e elevou para 75% o risco de racionamento de energia no País, o governo federal decidiu que era hora de incentivar a geração própria de energia solar por famílias e empresas - caminho que já foi adotado há mais de uma década em países como Estados Unidos e Alemanha. Na semana passada, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse que havia negociações em andamento para estimular esse modelo.

A primeira tentativa nesse sentido se deu em 2012, com uma resolução da agência que permitiu que os consumidores ligassem seus sistemas na rede elétrica e "vendessem" energia excedente para as distribuidoras, abatendo esse crédito da conta de luz. Mas algumas distorções fizeram com que a chamada geração distribuída não decolasse no Brasil. "A legislação brasileira é, sem dúvida nenhuma, a melhor do mundo", ironiza o espanhol Pedro Vaquer Brunet, diretor da multinacional Solatio, que foi a grande vencedora do leilão de energia solar no ano passado. "O problema é que ela não é aplicável."

De 2012 até janeiro, apenas 409 sistemas entraram em funcionamento, segundo a Aneel. Juntos, eles têm uma capacidade instalada de 4,8 megawatts, o que é nada perto da matriz energética brasileira, de 134 mil megawatts. "Hoje, a resolução está passando por uma revisão. Ainda no primeiro semestre abriremos uma audiência pública para reduzir ainda mais as barreiras para o consumidor ter sua própria geração", disse Marco Aurélio Lenzi Castro, especialista da superintendência de regulação da distribuição da Aneel.


Pioneiro. Casa do contador Marcelo Colle, em Videira (SC),
foi a 1ª da cidade a ter um sistema de geração de energia solar

Além de estudar novas linhas de financiamento para os equipamentos de geração solar, o governo está discutindo no Confaz, que reúne secretários estaduais de Fazenda, a isenção da cobrança do ICMS sobre o que é devolvido à rede das distribuidoras. Hoje, se o proprietário de um sistema solar consome 200 kWh de energia e injeta um excedente de 100 kWh na rede, ele paga o imposto em cima de 300 e não dos 200 que ele consumiu. Minas Gerais resolveu adotar uma regra própria e cobrar o tributo apenas sobre a diferença por um prazo de cinco anos, colocando o Estado na liderança dos projetos de sistema solar do País: são 80 ante 43 de São Paulo. A perspectiva da Aneel é que o Confaz mude essa regra até julho.

O governo também estuda autorizar as distribuidoras a pagar mais caro por essa energia. "Se as empresas puderem pagar valores acima do Valor de Referência (que é a média praticada nos últimos leilões de energia), isso estimulará que mais consumidores adotem o modelo de geração própria", afirmou Rufino no início da semana passada.

Nas estimativas da Aneel, se tudo continuar como está, sem os incentivos, o País chegará a 2024 com 140 mil sistemas de geração distribuída em funcionamento e 600 MW de capacidade instalada. Com a mudança na regra do Confaz, esses números seriam de 188 mil e 800 MW. Incluindo outros incentivos, como, por exemplo, a possibilidade de a energia ser usada não apenas nas áreas comuns de um condomínio residencial, mas também pelos próprios condôminos em seus imóveis, a projeção salta para 795 mil sistemas, em dez anos, gerando 2.435 MW.

Simulações. A pedido do Estado, o técnico da Aneel fez duas simulações para calcular o que muda na conta de luz de uma família de classe média com um sistema de energia solar. Para uma casa que consome 450 kWh por mês, o custo total de instalação do sistema seria de R$ 14,3 mil. O retorno do investimento e o valor da conta é diferente de um Estado para outro, por isso foram considerados dois exemplos: Campinas, em São Paulo, e Belo Horizonte, em Minas, onde as regras de ICMS são diferentes.

Em Campinas, a fatura mensal da família passaria de R$ 223 para R$ 90, com as regras que estão em vigor hoje. Se o Confaz decidir pela isenção de imposto, a conta cairia para R$ 65, gerando uma economia anual de R$ 1.890. No primeiro caso, o tempo de retorno do investimento fica em nove anos e, no segundo, vai para 7,6 anos.

Em Belo Horizonte, os benefícios são maiores. A conta cai de R$ 295 para R$ 85, com a cobrança de ICMS incidindo apenas sobre o que foi consumido pelos moradores - medida que o governo de Minas já adota, mas que não vale para o restante do País. Nesse caso, o tempo de retorno de investimento seria de 5,8 anos e a economia anual, de R$ 2,5 mil.

A vida útil de um sistema de energia solar fotovoltaica é de 25 anos em média. "Vencidas as barreiras do financiamento e da tributação, vale muito a pena", defende Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). "Depois de recuperar o investimento, o proprietário vai gerar durante 15 a 20 anos energia quase que de graça."

Naiana Oscar - O Estado de S.Paulo

Saiba mais: http://etormann.blogspot.com.br/2015/02/projeto-objetiva-isencao-do-ipi-para.html


‘Trabalhar em 2040’. Controle mental, hologramas e ‘biohacking’ serão o futuro do trabalho


listofimages.com

A companhia australiana MYOB publicou uma pesquisa sobre o futuro do trabalho. Segundo o informe, em apenas 25 anos poderemos nos comunicar com nossos companheiros mediante hologramas e ir ao escritório em drones. Além disso, o ‘biohacking’ fará parte da vida cotidiana.

Simon Raik-Allen, um dos executivos da MYOB, opina que as novas tecnologias transformarão nossas vidas. As mudanças serão promovidas tanto pelo aumento dos gastos de energia e transporte como pelo mero desejo de aliviar o impacto sobre o meio ambiente, informa o portal da companhia.

“O invento principal será as projeções holográficas. Acredita-se que o espaço de trabalho se reorganizará de tal maneira que poderemos interatuar com as pessoas mediante hologramas pelo mundo todo. Uma pessoa jamais se encontrará frente a frente com seus companheiros de trabalho”, opina o executivo.


Fotomontagem: news.com.au / Supplied

O ano 2040 também marcará uma década do desenvolvimento do controle mental. Não só carregaremos dispositivos em nossos bolsos, também os teremos implantados em nosso próprio corpo. Assim os ‘microchips’ permitirão controlar o manejo do escritório de nossos computadores e a retina será capaz de ver mais além, mediante uma função nova de visão aumentada, informa o portal News.com.au.

A sociedade de 2040 estará focada na criação de urbanizações, dado que todos irão trabalhar perto de sua casa. “Poderemos comercializar com os vizinhos, anunciar nossas criações, especialistas produzirão por meio de impressoras 3D, ao mesmo tempo em que veículos não tripulados e carros autopropulsados irão distribuir o correio e, inclusive, o café e as rosquinhas”, opina Simon Raik-Allen.

Leia na ínterga (em inglês): News.com.au
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Varlei DisiutaVarlei Disiuta é graduado em Administração de Empresas, com Especialização em Marketing (pós-graduação). Atua na região Sul do Brasil e representa diferentes empresas mundiais, principalmente nos segmentos metalomecânico e plástico.

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